Nada melhor quem um feriado longo como foi esse de 7 de Setembro.
Nada melhor que visitar a comoção da minha vida: São Paulo.
Mas na verdade o que fiz foi um mergulho pela MPB. Principalmente o nosso samba rock, isso inclui cinema e um lugar chamado Saravejo...diferente, mas beeemm bom..Bem pra frente e quente, eu diria!
Para quem quer saber mais, há algo rolando que devemos assitir: Uma noite em 67.
Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”; Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”’; Gilberto Gil e os Mutantes, com “Domingo no Parque”; Edu Lobo, com “Ponteio”; Roberto Carlos, com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas”; e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País.
“É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época”, resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção “Beto Bom de Bola”.
O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.
Agora se você quer somente "ouvir", algumas sugestões de samba rock e soul que não saem da minha cabeça: Tim Maia com Imunização Racional e Bom Senso; Seu Jorge com Carolina; 16 toneladas uma versão de Tenessee por Noriel Vilela entre outros...Ah, isso sim é música boa! Que feriado mais cult, rs, cheio de paz e amor! Nossas raízes têm que ser mais valorizadas, apesar dos pesares...
Já virei calçada maltratada
E na virada quase nada
Me restou a curtição
Já rodei o mundo quase mudo
No entanto num segundo
Esse livro veio a mão
Já senti saudade
Já fiz muita coisa errada
já pedi ajuda
já dormi na rua
Mas lendo atingi o bom senso
Mas lendo atingi o bom senso
A imunização racional..
Falo sobre coisas e coisas: a vida, eu mesma, música, literatura, cinema, amigos, reflexões, sentimentos, pensamentos e tudo o mais que compõe o outro lado de mim. Mostre seu outro lado aqui também!
old book smell
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