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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Personal Effects


Hoje assisti à Personal Effects, ou por Amor, em Português.
Particularmente, gosto muito de filmes e cinema. Mas não gosto finais felizes e raramente consigo curtir uma comédia ("Se beber, não case" quebra essa regra fácil, fácil.)Gosto de filmes que sejam significativos e me façam pensar sobre a vida; filmes realistas, que fujam dos clichês e pieguices.
Esse filme me fez pensar na vida, me fez chorar, rir do jeito desajeitado do Walter (Ashton Kutcher), enfim, gostei do filme. Parece pouco profundo e confuso, mas nada muito diferente da nossa realidade.
Em suma, Walter (Ashton Kutcher) e Linda (Michelle Pfeiffer) têm tragédias familiares em comum. Por isso, eles acabam se apegando um ao outro emocionalmente a fim de superar seus traumas e, quem sabe, terem um destino juntos ao começarem um romance. O filho de Linda, incapaz de lidar com a morte do pai, também acaba encontrando em Walter uma forma de conviver com sua dor. Mas como lidar com o espaço entre a perda e o amor? Como curar uma ferida que não se vê?
O filme surpreende pela abordagem do ódio, que nos cega, e da fragilidade do ser humano. Michelle está linda e impecável na atuação (quanto mais madura, mais bela)e Ashton parece estar amadurecendo (ainda vai ficar bom!).

O interessante foi o comentário da minha mãe ao fim do filme: e pensar que tem tanta gente sendo movida pelos sentimentos das personagens: a sede de vingança e justiça.

É... a vida é assim (que contradição! Termino meu texto com um clichê horroroso.Mas há outra opção?)

Eu recomendo " Por amor".
Aliás, o que não é válido quando se trata de amor?

; )

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