Queria ter coragem de saber
O que me prende, o que me paralisa
Serão dois olhos negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa
É como se eu fosse pro Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você...
Dois Olhos Negros!
Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas
É como se eu fosse um colegial
Diante da equação, o quadro giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de Você...
Dois Olhos Negros!
É como se estivéssemos ali
Durante séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse aqui
No fim do corredor...
Dois Olhos Negros!
2 comentários:
Gostei de ler este magnífico poema.
Parabéns!
Cumprimentos,
Carlos Alberto
Oi, Carlos!
Na verdade é uma canção do Lenine.
Abraços,
Vivian
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