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domingo, 5 de abril de 2009

Dois olhos negros

Queria ter coragem de saber
O que me prende, o que me paralisa
Serão dois olhos negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa

É como se eu fosse pro Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você...

Dois Olhos Negros!

Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas

É como se eu fosse um colegial
Diante da equação, o quadro giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de Você...

Dois Olhos Negros!

É como se estivéssemos ali
Durante séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse aqui
No fim do corredor...

Dois Olhos Negros!

2 comentários:

Carlos Alberto Borges disse...

Gostei de ler este magnífico poema.
Parabéns!

Cumprimentos,

Carlos Alberto

V. disse...

Oi, Carlos!
Na verdade é uma canção do Lenine.

Abraços,
Vivian

I'm a mom!